quarta-feira, 26 de novembro de 2025

A última portaria que institui a promoção automática na rede estadual revela mais um capítulo da já conhecida novela política em torno da educação pública fluminense: a ilusão do abono do Fundeb transformada em instrumento de expectativa, manipulação e frustração coletiva. O que deveria ser um direito — o uso responsável e planejado de recursos destinados à valorização profissional — converte-se em moeda política, distribuída não a partir de critérios claros e estruturais, mas por meio de anteprojetos, indicações e promessas que se repetem ano após ano.


A medida mostra um documento legislativo que, sob a aparência de avanço, denuncia a incapacidade histórica do Estado do Rio de Janeiro de tratar a educação com planejamento e respeito. Mais uma vez, a pauta não trata de carreira sólida, reajuste digno, infraestrutura escolar ou condições de trabalho; limita-se à possibilidade de um abono eventual, condicionado a “excedentes”, como se a valorização dos profissionais da educação fosse um favor e não uma obrigação constitucional.


O mais grave não está no papel timbrado, mas no subtexto social revelado pelos comentários: servidores acostumados a mendigar o mínimo, comemorando a chance de receber aquilo que deveria ser garantido. O Estado, ao invés de fortalecer a formação docente, a permanência dos profissionais e a qualidade pedagógica, perpetua um ciclo de migalhas remuneratórias que mascaram a precarização estrutural e anestesiam a indignação da categoria.


O Rio de Janeiro não pode continuar reduzindo sua política educacional a bonificações episódicas que não alteram a realidade das salas de aula, não corrigem distorções salariais e não constroem futuro. Enquanto a educação for tratada como despesa descartável e não como investimento estratégico, nenhuma lei, indicação ou projeto compensatório resolverá a tragédia que se repete: profissionais esgotados, escolas sucateadas e gerações inteiras pagando o preço de decisões políticas que privilegiam o imediatismo e ignoram o essencial.


No final, o documento exposto não simboliza esperança. Ele é o espelho da decadência — a prova de que, no Rio de Janeiro, a educação pública tem sido gerida como um expediente burocrático, e não como um compromisso civilizatório. É impossível construir uma sociedade justa quando seus educadores sobrevivem à base de promessas, esperando que a próxima canetada resolva problemas que o Estado se recusa a enfrentar há décadas.


domingo, 24 de março de 2019


O professor Marcos Antônio Tavares da Silva foi afastado de suas atividades docentes após utilizar uma charge de 2017 intitulada "O Patriota" onde demonstra claramente a relação de subserviência do atual governo brasileiro em relação aos Estados Unidos da América.
O governador Witzel eleito pelo Rio de Janeiro pelo PSL, partido do atual presidente da República afastou o professor de suas funções em um ato autoritário, visto que é garantido o Direito de cátedra a todos os docentes.
Desde que Bolsonaro se candidatou elegeu os professores como seus inimigos, inclusive incitando os alunos a gravarem vídeos dos seus professores, isso claro com aqueles que fossem contrários as suas medidas. Como se isso não bastasse o atual Ministro da Educação recomendou via e-mail que os Diretores de escolas colocassem os alunos em forma para cantar o Hino Nacional Brasileiro, até aí tudo bem, porém o ministro pediu que o ato fosse gravado e que o lema de campanha de Bolsonaro fosse mencionado "Brasil Acima de Tudo, Deus Acima de Todos" o que é crime.
Coincidência ou não  a primeira parte se assemelha muito ao lema utilizado por Hitler na Alemanha Nazista.
Voltando ao caso do professor Marcos ele vem sendo alvo de perseguição por partes de bandos bolsonaristas que estão ameaçando o professor e utilizando o caso como desculpa para implantar um projeto de mordaça limitando o Direito de expressão dos docentes criando um estado policialesco dentro das escolas, política essa, com a finalidade de desmoralizar os professores para o sucateamento do ensino público e lucro das instituições privadas.
Abaixo um breve relato do professor sobre as ameaças que que vem sofrendo.

"Recebi diversas ameaças, pessoas dizendo que ‘tem que matar esse viado comunista’. No final da noite, uma amiga me ligou dizendo que um grupo de policiais estava me caçando pela cidade. Eu preciso de proteção, minha integridade física está em jogo. Isso não é só perseguição, como também é censura. Não tem cabimento ser afastado por conta de uma charge, que é um instrumento que existe desde a ditadura."

Marcos Antônio Tavares da Silva, afastado de suas atividades no Liceu de Humanidades de Campos dos Goytacazes, por usar uma charge em sala de aula.
A charge foi utilizada com finalidade de uma produção de texto em uma turma do 3º ano do Ensino Médio.

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Crianças do Acampamento Nelson Mandela se arriscam todos os dias para poderem exercer o Direito de estudar. O acampamento fica as margens da BR 101 no Distrito de Rocha Leão pertencente ao Município de Rio das Ostras.
Cerca de onze crianças caminham durante aproximadamente trinta minutos no sol ou na chuva. Como se não bastasse por si só a caminhada, existe ainda o risco ao qual estas crianças estão expostas todos os dias neste trajeto para se chegar a escola ou vice-versa as crianças tem que caminhar por uma antiga estrada de ferro, onde hoje só passa o trem de manutenção, porém, há momentos em que as crianças ficam entre o barranco e o brejo, ficando assim a mercê da sorte, pois se o trem passar neste momento poderá por em risco a vida destas crianças que nada mais querem que exercer o seu Direito de estudar, como se não bastasse serem privados de uma vida digna em terras de seus pais.
Outro caminho utilizado é a BR 101 que expõe estas crianças a enormes riscos a sua integridade física e mental, alem de ser uma pista em que os veículos trafegam em alta velocidade podendo vir a acontecer atropelamentos destes alunos, há também o risco de sequestros e abusos de todo tipo, visto que nossa região tem alto índice de estupros e assassinatos.
Segundo a coordenadora do acampamento por diversas vezes foram feitas solicitações a Prefeitura Municipal de Rio das Ostras para o transporte destes alunos e até agora nenhuma medida foi tomada.
Brasil: caminhos da desigualdade.

Fico me questionando o porque destes alunos não serem favorecidos pelo PNATE o qual tem como objetivo garantir que os alunos da educação básica pública (pré-escola, ensino fundamental e médio) residentes em área rural tenham acesso à educação, custeando o oferecimento do transporte escolar, de forma suplementar.
Espero que este humilde artigo venha a comover as autoridades competentes para que nossas crianças não tenham que passar por este tipo de humilhação e denunciar publicamente e veementemente o descaso da Prefeitura Municipal de Rio das Ostras com as crianças do Acampamento Nelson Mandela.
Pátria Livre! Venceremos!

segunda-feira, 9 de maio de 2016

E mais um caso Lamentável e retroativo no
município de Rio das Ostras aconteceu na madrugada de hoje em Costa Azul ! Desta vez com o próprio, REPETINDO, COM O PRÓPRIO  presidente do Grupo Ostras G Diversidade (entidade civil do município de Rio das Ostras atuante em prol os Direitos Humanos, inclusão social e cidadania LGBT ), o Diretor do grupo ( Wellynton Cremonez ) e com outros LGBTs presentes ! O presidente da Organização Não Governamental junto com os militantes do grupo foram proteger uma cidadã transexual e um homossexual que estava sendo covardemente agredida por um grupo de SETE quando TRÊS rapazes motivados pela HOMOFOBIA agrediram rapidamente o PRÓPRIO PRESIDENTE E REPRESENTANTE DOS LGBTS do município um soco na cabeça e um pontapé na nuca do mesmo ! Os militantes do grupo e os LGBTS presentes ajudaram e socorreram o presidente da associação e a cidadã trans vítimas da violência e da Homofobia no município ! Deixando em aberto que estamos no aguardo da posição da policia militar que foi acionada a prestar socorro e por mais de uma hora não nos atendeu e a polícia civil que ALEGOU NÃO TER NENHUMA VIATURA DISPONÍVEL no momento para ir atrás dos criminosos. O presidente do Grupo Ostras G Diversidade (Hórus Vlasack ) ,mesmo ferido , impediu que os LGBTs presentes não fizessem justiça com as próprias mãos com garrafas quebradas , pedaços de madeiras , pedras etc. Pois o coletivo de criminosos homofóbicos ,transfóbicos e covardes presentes ,além das agressões com chutes, socos e pontapés , agrediram nosso diretor do grupo com um pedaço de madeira também e  saíram correndo !

domingo, 5 de julho de 2015

Estão abertas as inscrições para o curso de Técnico em Guia de Turismo no Senac Macaé. O curso é gratuito e as inscrições devem ser feitas pelo site www.rj.senac.br/psg Os interessados devem estar cursando o segundo ano do ensino médio ou já ter concluído o ensino médio. São trinta vagas para Macaé.

quarta-feira, 6 de maio de 2015

"Amigos, queremos apoiar este professor que passou por um processo seletivo e não consegue a sua vaga de direito.
O professor de História, Fabiano de Melo Emmerick, residente em Macaé, passou em 8º. Lugar, em um processo seletivo, registrado em Diário Oficial. Contudo, onze outros profissionais já foram chamados, e ele não. Alegaram que não foi chamado porque recebera uma avaliação negativa do diretor da escola onde trabalhava, mas isto não é verdade, atestada por um ofício feito por este diretor e anexado aqui.
Queremos entender, por que isto aconteceu? E também, quando ele será chamado para assumir sua vaga?"

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Este desmatamento está sendo cometido no sítio Batalha. A muito tempo venho combatendo o desmatamento neste sítio. Entre as árvores derrubadas encontram-se Braúnas, Congonhas e diversas outras árvores quem compõem a flora da mata atlântica. Com este tipo de crime a fauna desta região tem cada vez menos alimento uma vez que seu habitat vem sendo destruído.
O desmatamento neste lugar vem acontecendo a cerca de dez anos. Como a multa é em cima da propriedade e não no CPF do autor o grileiro nem liga, pois ele não paga e continua a desmatar. Sem dizer que não há a obrigação de reparar o dano.

Estão vendendo na serra um veneno chamado silvestre que basta ser borrifado na casca da árvore para que essa venha a secar rapidamente. Também é utilizado o Tordon, só que essa espécie de herbicida dá mais trabalho uma vez que tem que se fazer um furo na árvore para utilizá-lo. Depois do pasto feito é usado o ROUNDUP outro herbicida que evitas que as árvores e outras plantas voltem a crescer naquele local. Todos estes produtos são extremamente maléficos ao meio ambiente e, por conseguinte ao homem que também faz parte dele.

Neste mesmo blog já foi noticiado anteriormente o desmatamento neste local, para mais informações: http://www.macaeverdade.com.br/2011/07/sos-mata-atlantica-de-glicerio.html